quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

“Quadro Urbano” (19/12/2010)

Paisagem corriqueira
Cheia de aliterações no horizonte
Parecem se encontrar com meu nariz
Um infinito incerto
Meus sonhos que insistem
Sorrir de olhos abertos
Querer além do óbvio
Entender o que não me diz

Talvez caia a noite
Ultrapasse-me a idade
Mas voltarei ao parapeito
Para mergulhar na tua alma
Descobrir no teu silêncio
O que perco na palavra

O sol voltará a nascer
Por trás de toda tempestade
Desafiando tudo que é concreto
Então deixarei minha janela
A procura de quem sente
Almas que ainda derretem
Corações que ainda abrem
Poesias que precisem de fim

Ass: Danilo Mendonça Martinho

5 comentários:

  1. Belíssimo Danilo. Você com tanta certeza no olhar, não será engolido por nenhum semáforo ou boca de lobo.

    Beijo carinhoso. Que 2011 seja leve e repleto de oportunidades para apanhar sonhos bonitos com redes de borboleta.

    =*

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  2. Não, as poesias não precisam de fim!!

    Quero a sua poesia eternamente!!

    Beijos, querido!!

    Feliz 2011!!!

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  3. É tempo de novos planos, novas promessas! É tempo de renovar aquelas que foram prometidas tantas vezes e que ainda não alcançaram a realização.

    Feliz Ano Novo!;)
    Que seja muito, muito doce!
    Abração!=*

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  4. Quero te ver sempre, mesmo que da janela Danilo. Sua poesia é necessária. Abraço apertado.

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  5. Congelar o tempo e voltar ao suspiro necessário.
    Dragão.

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