segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

“Calado” (21/11/2010)

Não me atreveria
Repetir tais pesares
Não passariam a garganta
Arranharia minha alma

Reservo meu silêncio
Garantindo esta inércia
Construindo um vazio
Abandonando a verdade

Preservo a muralha
Fronteiras do que sei
Sentimento que vou omitir

Conhecerei a dor da partida
Assistirei nascer a solidão
Quem sabe...conseguir esquecer

Ass: Danilo Mendonça Martinho

6 comentários:

  1. Tão fatalista...
    Tão parecido com o que sinto...
    Bjs

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  2. Danilo,silencio só se for no nome do meu blog.....rsrs
    Calar-se nem sempre faz bem...colocar pra fora o que sentimos é bem melhor.....(olha quem esta falando)...rs....justo eu que vivo guardando pra mim o que sinto.(ironia)
    Danilo um beijo ...

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  3. A vida é formada por tijolos que muitas vezes precisam ser reorganizados. Entre eles, estão os da saudade, do amor e da esperança.

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  4. Não me atreveria
    Repetir tais pesares
    Não passariam a garganta
    Arranharia minha alma.

    A tinta onde molha tua pena é transparente e translúcida de sua sensibilidade. Por isto tortura e eterniza seus pesares no encantamento de seus poemas.


    Bem feito para o que te doeu! : )

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  5. aprendera a 'doer' sozinho é parte do aprendizado de vida ...
    (eu acho) rsrs ...
    bjim

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