quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

“Sintomas do Amor” (17/01/2012)

A brisa é de ar quente na nuca
O horizonte recorta uma silhueta
Dedos deslizam como gelo na pele
Um aninha-se no peito
Outro encontra abrigo nos cabelos

A manhã que brilha em outro corpo
A proximidade embaralha a vista
O rosto que reflete na vida
Um abraço que completa
Um beijo que não quer acabar

O sonho que não acorda
As cartas que encontram destino
O olhar que não se desvia
Um corpo que deita na cama
Outro que deita ao lado

Ass: Danilo Mendonça Martinho

7 comentários:

  1. Um amor encontra o outro para lirismo da própria vida.

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  2. um complemento que dispensa palavras, e até silêncios.

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  3. Olá Danilo,

    Simples assim, e complexo assim, amor é assim, e muito mais, que não cabe aqui.

    Parabens!
    Primeira visita agora, mas acho que vou fazer muitas outras.

    Homem de 2indices

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  4. Triste examinar-se e não encontrar tais sintomas, rs.

    Beijos

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  5. Descobri, através do seu poema, que o amor é altamente (ou tão somente?) sensorial. Muito sensorial. Abs

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  6. Sintomas à dois, uma febre verdadeiramente boa.

    Abraços e desculpe a demora, retornando tudo hoje.

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  7. Reciproco. Belo texto!

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