quinta-feira, 24 de março de 2011

“Paradoxo” (17/03/2011)

Não foi teu corte novo
Não foram seus olhos profundos
Não foi teu sorriso pontual
Não foi nosso longo abraço
Não foram as promessas
Não foi te ver partir
Não foi o sufocar do sentimento
Não foi a sensação de adeus
Não foi a perda do sonho
Não foi a consciência do fim
Não foi te amar

O que amarga meu âmago
É minha cama vazia
Que nunca esteve
É sentar na mesa sem companhia
A qual nunca me cedeu
É ouvir o chuveiro escorrer
E saber que jamais foi você
É olhar pelos cantos
E não enxergar uma lembrança
Dói ainda mais perceber
Que para te esquecer...basta acordar.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

9 comentários:

  1. Uma noite ou a vida inteira...
    Ser o que se quis,
    A propósito, ter.

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  2. O amor mora na incompletude dos sentimentos.

    Beijos pra ti

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  3. Como sempre... um arraso!

    Suas palavras me encantam, poeta!!

    Beijos!

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  4. Concordo com o guri aí de cima: "Isso sim é poesia!"

    Adorei!

    =)

    Beijos, Danilo!

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  5. ehhh, a ausência é sempre desconfortante.




    abçs.

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  6. As vezes somos invadidos pelos nossos sonhos...
    As vezes a nossa vida invade os sonhos...
    As vezes acordamos!

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  7. Meu caro, hoje só deu pra respirar fundo e sentir o ambiente. Fui longe... bacio

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