domingo, 4 de outubro de 2015

“Disfarce” (01/10/2015)

Falo chuva
É onde me sinto livre
Se a alma não cabe ao menos dilui
Lamentamos a procura de salvação
Essa consciência transformou tudo em suspiro
Não tenho coragem de assumir minhas insignificâncias
Por isso peço tempestade
Meus erros cresceram em mim
Eu me diminui diante o mundo
Ou não cresci diante a idade
Apelei para promessas
Mas a mudança pode só depender de mim
Tenho medo de pedir respostas
Então pode ser garoa
Sem pressa e sem vontade
A palavra sempre carrega
Quantas viagens para levar isto daqui?

Ass: Danilo Mendonça Martinho

4 comentários:

  1. Haja poesia
    Bonita d +... De vontade ler, ler , ler novmente, e ler ainda mais

    Bonito, gostei

    DE LA VÉRITÉ

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  2. Ser chuva, ser tempestade e ser garoa...
    ah esse medo, como sufoca os corações!
    Saudades de vim a esse lugar sempre tao acolhedor
    beijos!

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  3. Quantas vidas para sermos nós mesmos, sem temer a contradição?

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  4. "Quando já não tinha espaço pequena fui
    Onde a vida me cabia apertada
    Em um canto qualquer acomodei
    Minha dança os meus traços de chuva..."

    (Luis Kiari E Caio Soh)

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