segunda-feira, 13 de outubro de 2014

“Na falta de rima” (29/09/2014)

Os poetas contemporâneos escrevem seus sonetos
Milhares de sílabas poéticas calculadas
Rimas de um vasto vocabulário
Jogos de significados em meias palavras
O poder de sintetizar nas entrelinhas de um verso
Dizer mais através do silêncio

Eu sigo sem algum limite determinado
Algumas vezes prosa e outras, poesia
Fazendo uso de toda e qualquer palavra
Talvez sendo o mais comum delas todas
O alívio do peito não me pede métrica
E talvez por isso não tenha espaço no mundo

Somos aquilo do que não podemos fugir, não é mesmo?
O sentimento ganha formas estranhas
Só que no final do dia, depois de cada verso
O que importa se é inspiração ou desabafo
O coração só não que ficar calado
Com sorte encontrar uma alma que responda

Ass: Danilo Mendonça Martinho

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