quarta-feira, 27 de novembro de 2013

“Sobre o amor” (17/11/2013)

Não é preciso pedir a ninguém para falar sobre o amor. Ele é um imaginário coletivo, um silêncio, uma reza de todos olhares. O corpo que hesita e espera a vez do próximo, o abraço que dura aquele segundo a mais, o sorriso da piada alheia na rua, a empatia quando se vê um segurar de mão. Os amigos a bater e gritar na mesa, as festas de fundo de quintal. O beijo de pai, de irmão, de mãe, de namorados, de casados, ou simplesmente de felizes. O grito da torcida, o choro no final do filme. O degradê do Sol, o balanço das árvores, o tilintar da chuva, a imensidão do céu azul. E cada vez que olho pela janela de casa poderia identificar mais inúmeras formas de amor. 

A tristeza traz suas lágrimas, a saudade seus suspiros, a felicidade sua plenitude...já o amor não precisa nem de palavra, vive de qualquer silêncio até qualquer infinito. Ninguém fala sobre o amor, a gente sente e ele vive. 

Ass: Danilo Mendonça Martinho

3 comentários:

  1. Haja sensibilidade...
    É uma lástima que nem todas essas formas de amor se adequem nas palavras.
    Mas é isso mesmo, o que não pudermos escrever, vivamos.

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