segunda-feira, 7 de novembro de 2011

“Chuva de Verão” (17/10/2011)

Talvez seja louco
Mas gosto dos contornos cinzas
O jeito que me agride com gotas
O vento que sopra contra

Gosto quando me toma os céus
Faz de tudo teu véu
Disfarçando as brechas de luz
Há uma esperança atrás de ti
Desmanchará essa máscara negra
Desvendando tua alma azul anil

Devaneio seria não abraçar-te
Não abrir o sorriso na tempestade
Tudo que leva é porque deixo
Quero ser como Tu
Destes contornos cinzas
Sobre apenas o céu azul

Ass: Danilo Mendonça Martinho

6 comentários:

  1. Às vezes rasgo a carne com doçuras e me perco entre os tantos sonhos que guardo.

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  2. Loucura seria não se entregar a este devaneio.

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  3. Melhor um céu entre nuvens do que o definitivo da escuridão.

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  4. Ah... que lindo modo de descrever a chuva, o céu e suas nuances, querido!

    Muito bonito de se ver e apreciar...

    Quando a gente se deixa envolver, tudo passa a valer mais a pena!

    Beijo carinhoso!

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  5. O céu da tempestade quando vira pelo avesso é azul...


    Um beijo Poeta!

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  6. O aceitar nos deixa livres para ser plenamente.

    Um ótimo fds!

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