quinta-feira, 16 de junho de 2011

“Deserdo” (16/06/2011)

Tenho palavras
Mas abdico
Não importam suas verdades
Jamais soarão sinceras
Não quero prolongar a dor
Nem me acostumei a ser mágoa
E isso basta
O argumento sempre será vão
Quando perante o sentimento
Entrego-me ao tribunal
Podem julgar o corpo
Esquecer-me num canto escuro
É simplesmente justo que o façam
Não tenho defesas
Chega de apelos e eufemismos
Cansei de discutir o ponto.
Não há nada mais aqui
Que me desculpem as palavras
Mas ficarei com o silêncio

Ass: Danilo Mendonça Martinho

13 comentários:

  1. Lindo. O silêncio às vezes nos diz muitas coisas.

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  2. Luiz Rafael de Assumpção Pereira16 de junho de 2011 às 19:43

    Às vezes o silêncio é a maior forma branda de manifestação da nossa vontade.
    Rafa/Supino

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  3. Nossa manow ... perfeito !!! Tirou as letras da minha pena !!! Bah ...

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  4. Adorei suas palavras. Você escreve bem demais. Beijos, querido. Au revoir.

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  5. Dá a ti mesmo o teu próprio veredicto. E, permita que os outros assistam e participem do julgamento final.

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  6. Retiro-me em silêncio diante da beleza das suas palavras rasgadas aqui...

    Beijos querido.

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  7. O silêncio tb é desistência, cansaço...
    Bjo

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  8. Depois dessa lindeza, sou só silêncios...

    Um beijo.

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  9. O silêncio não sabe parar mais, depois de tanta reflexão, ele grita. Lindo, Danilo.

    Um abraço, bem forte.

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  10. ola

    Me encantei com teu blog por isso sigo-te

    :)

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