segunda-feira, 10 de setembro de 2012

“Um dia de cada vez” (10/09/2012)

Perdoa se o alvorecer parte
A felicidade é perene
Os caminhos que se desenham
Sempre voltam

A primavera pode ser a primeira
Mas os espinhos já feriram
O que vinga nesse jardim
É vida que desconsidera o tempo

O fim de tarde guarda a cor da memória
O mundo gira em nostalgia
O sonho recria o encontro
Acordar é sempre um novo desejo

Perdoa se a noite volta solitária
Não é preciso nenhuma aurora
O sentimento é a eminência
Do que já existe fora de si

Dorme com a certeza
O futuro é um lugar desconhecido
Mas para onde viajamos com a alma
Levamos quem a gente quiser

Ass: Danilo Mendonça Martinho

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