quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“Inconstitucional” (16/11/2010)

São sinais por toda parte
Placas nos impondo as direções
Palavras de consenso ditando ordens
Pessoas profetizando escolhas

E o prejuízo de quem fica sem aviso
Como um cego à procura da faixa de pedestres?
Por que parar apenas onde é permitido
Se o cansaço do caminho vem da contramão?

Eu não sigo qualquer direção
Caminho através, provoco-me a mais
Tenho como limite a liberdade
Por isso não acato sua opinião

Certo que traí o destino programado
Abandono as fronteiras sem aviso prévio
Demito meu algoz e subtraio os valores
Da Constituição que não me prevê

Ass: Danilo Mendonça Martinho / Diogo Canhadas

3 comentários:

  1. Depois de ler isso resolvi que também quero ter a liberdade como limite.

    Lindo texto, baita crítica também.

    abraço

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  2. Danilo,vc esta parecendo o Gabriel pensador,olha que esse poema nas mãos dele dá uma musica hem...
    Adoro suas poesias...e os comentarios em meu blog tbem....vc deveria ter um blog onde pudessemos conhecer mais o seu ponto de vista sobre outros assuntos ,sem ser poesia tbem....(pense nisso)..Beijão..Sol

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  3. Liberdade!! Apenas liberdade!!!

    Beijos querido!!

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