Esse telefone que não toca
Esse ponteiro que não mexe
Essa solidão intacta
Escondo-me nas vísceras
Não quero ceder as ilusões
Atirar-me em indiferenças
Toda espera é uma prova
Todo romance é um risco
Toda esperança um fardo
Meu tempo me engana
Minhas noções te confundem
Minhas verdades mentem
Penso agora em limites
Como se pudesse enquadrar
Como se pudesse esquecer
Resumi a um talvez
Uma indevida felicidade
Sem data e hora marcada
Estou em silêncio
Esperando que o teu me diga
Como iremos calar
Estamos à beira de nós.
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Caraleo Danilo, ce ta bem man? Ehehehe, brincadeiras a parte. O silêncio cala tudo meu caro!
ResponderExcluirMe senti caindo contigo.
ResponderExcluirAinda estou tonto.
O amor é isso mesmo, precipício, salto sem rede diz a Lya Luft.
ResponderExcluirE eu salto toda vez.
Resquícios de dezembro, inundando nosso janeiro e nossa pele.
ResponderExcluirEngraçado, mas por um momento tive a sensação de ter feito esse poema.
Olha que engraçado? Sensações parecidas e todas as palavras que eu diria.
Um bj.
Não ceder às ilusões é o mais difícil. E sim, a esperança é um fardo.
ResponderExcluirAdoro tua poesia.
Eu sinto
Como iremos acabar? e será que de fato isso vai acontecer. Eu sei que há dias estou querendo me abandonar em mim mesma e me deixar num canto qualquer, longe de tudo e de todos. Mas tem horas que o mundo quer nos exibir e fica impossível se esconder. rs
ResponderExcluirBacio
O telefone que não toca, as palavras que não falam, os sentimentos que pulsam.. O nós, o nós...
ResponderExcluirBeijos e beijos
Danilo!=)
ResponderExcluirSão tantas as vezes em que eu me encontro a beira de um precipicio!=/
Seus posts me encantam!
Beijos!xD
Tem vezes que o silêncio dói mais que as palavras.
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