segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“Enquanto não acordo” (13/01/2011)

Abri a janela
Procurei tuas novidades
O horizonte ainda é sonho?
A chuva ainda lamenta?
A poesia permanece sem eco?

Mas voltei sem respostas
Venderam-me uma nova era
Uma esperança direto da fábrica
Duas verdades prontas
Um desejo pré-aquecido

Algo ainda nos foge
São vicissitudes de nossa pele
Detalhes dos teus olhos
Assuntos que preferimos calar
Corações que decidem abdicar

Queria que fosse a primeira vez
Onde tudo parecesse possível
Mas não, eu carrego passados
E se podemos ver um bom motivo
É a lembrança de sermos melhores
Ainda podemos ser impossíveis.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

6 comentários:

  1. Poeta, eu tb vivo carregando passados. E, este teu poema representa tudo o que eu sinto, e, não conseguiria dizer em palavras!

    Abraço do Leonel.

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  2. Quero pra sempre... quero tudo, quero seu sorriso como se fosse a primeira vez!!

    Beijos

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  3. A segunda estrofe ainda ecoa em mim.

    um forte amplexo,
    F.L.

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  4. E enquanto eu não acordo...

    eu me tranco em meu quarto
    Tantos sonhos e pensamentos vêm
    Escuto passos silenciosos
    Como em um suspense
    Onde eu sou a refém [...]

    Bjos.

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  5. E eu aqui fico com a paisagem de fundo que parece sonho. Mas vez ou outra ela some e eu não sei em que momento o sonho se desfaz. bacio

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