Era tarde e escrevia sem perceber, no passado. As palavras deslocadas de seu tempo se comportaram como sempre, apenas sua essência parecia diferente. Perto do fim e de posse de alguma consciência ,virei a página. Salvei, provavelmente pela última vez, o arquivo de 2010. Tornou-se mais um elemento desse cemitério vivo que desde 2004 amontoam-se palavras. As vezes por lá vasculho e até me reconheço, mas jamais me encontro. A vida só cabe no agora, e hoje estou diante essa imensidão que não sei como preencher, muito menos como começar.
Arquivado só me resta esse passo a frente, essa ladeira abaixo. O mais difícil deste primeiro passo é assumir esquecer-se.
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Meu querido poeta
ResponderExcluirVolta e meia é saudável revirar o arquivo, ver quem éramos e o que nos tornamos, que caminho seguimos.
O mais difícil é esquecer e perder. Perder e esquecer. Palavras que ficam arquivadas e guardadas em meio ao temporal!!!
ResponderExcluirBeijos!!!
Olá meu poeta da Colina!=D
ResponderExcluirPassando para me encantar com os encantos das suas poesias...Espalhar meus sorrisos aqui!
Tem um selinho lá no meu blog pra ti!
Espero que goste!
Bjos. (;*
Adorei, me fez viajar em um texto escrito no primeiro dia deste ano "metade inteira". Está no meu diário. Nem é um texto exatamente. Enfim, mas fui de encontro a ele.
ResponderExcluirE olha, não acho que a gente esqueça ou se esqueça. Acho que a gente deixa de lado, ali no canto. bacio