sábado, 22 de janeiro de 2011

“Novo século” (16/01/2011)

Recomecei meu horizonte
Refiz o degrade avermelhado
Coloquei o Sol de canto
Algumas nuvens esparsas
Sombreei os contornos
Deixei frestas de imaginação
Abri um sorriso
Respirei mais fundo
Está tudo pronto
Podemos começar de novo
Vai ser um prazer construir-te
Vestida de romance
Desfeita na dor
Com silêncios pontuais
Precisamos levantar um novo dia
Há sonhos que não nasceram
E uma alegria discreta
Esperando o raiar da poesia

É um novo tempo
Ainda sem registro
São novas linhas
Onde cabe o impossível

Ass: Danilo Mendonça Martinho

3 comentários:

  1. Registros novos com cheiro de amanhecer. Palavras soltas que desprendem do velho diário e se refaz na poesia do (re)começo!!

    Beijos e bom domingo!!!^^

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  2. Gosto do impossível.
    Gosto de imaginar o impossível.
    Sei lá, recomeçar é o mesmo que acordar pela manhã, abrir a janela e ver a luz do sol pela primeira vez. Como se fossemos crianças e pudessemos simplesmente apreciar tudo pela primeira vez e aos poucos ir descobrindo os sabores que lá estão. Impossível??? rs
    bacio carissimo

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  3. Danilo me encanto cada vez que te leio...
    bjs*
    P.S amei a visita...

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