Pela manhã o asfalto da rua estava enfeitado de dourado e eu esquecido da natureza achei que estava pintado quando era apenas o Sol. São sinais da nova estação. O dia fica a meia altura e encontramos mais coisas pelo chão. Nada deixa de ser belo, o universo é sábio, e a planta que leva o nome de minha avó insiste em florear-se, assim, fora de época. Determinar como a natureza se comporta é mais uma das criações humanas em busca de controle. Prefiro assim: acordamos sob uma brisa gelada e um céu limpo, no fim da tarde talvez chova. A incerteza faz mais sentido.
quarta-feira, 26 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
“Segunda a Segunda” (20/02/2014)
Tudo aqui é tão distante
Como se alma e corpo desencontrassem
Tua presença é mais viva
Logo após toda despedida
A vida não quer mais seguir assim
Mas não temos para onde ir
No momento nossa casa é apenas coração
Nossa conversa não é sentado à mesa
Nossa rotina não prevê encontro
Só que eu te vejo claramente
Mais real que esta folha de papel
E sorrio com uma felicidade pura
Até nosso silêncio se entende
Ao seu lado minha vida é daqui para frente
Tudo será ao seu tempo
Tudo será do nosso jeito
São dias longos não nego
São meus sonhos que me levam
Cada segunda que não te vejo
É apenas um dia a menos
Pois todos outros já são seus
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Como se alma e corpo desencontrassem
Tua presença é mais viva
Logo após toda despedida
A vida não quer mais seguir assim
Mas não temos para onde ir
No momento nossa casa é apenas coração
Nossa conversa não é sentado à mesa
Nossa rotina não prevê encontro
Só que eu te vejo claramente
Mais real que esta folha de papel
E sorrio com uma felicidade pura
Até nosso silêncio se entende
Ao seu lado minha vida é daqui para frente
Tudo será ao seu tempo
Tudo será do nosso jeito
São dias longos não nego
São meus sonhos que me levam
Cada segunda que não te vejo
É apenas um dia a menos
Pois todos outros já são seus
Ass: Danilo Mendonça Martinho
quarta-feira, 12 de março de 2014
“O outro lado do asco” (17/02/2014)
O que cheira mal é a culpa
O que não consigo olhar é reflexo
E seja qual for seu sentimento
Já se provou insuficiente
O ser humano está sozinho
A miséria é a nossa realidade
Que o salário apenas esconde
Papel tem mais valor que gente
Toda angústia logo passa
Muito antes de qualquer reação
Cúmplices de olhar e de silêncio
E nem é questão de pena ou de palavra
Todos levantamos paredes
E acreditamos levá-las porta afora
Nada nos separa do humano
Nem mesmo este fedor que sente
Parece impotência social
Pedir aos céus que lhe ajude
Escolhemos deixar para o outro
Tudo que não sabemos como mudar
Ass: Danilo Mendonça Martinho
O que não consigo olhar é reflexo
E seja qual for seu sentimento
Já se provou insuficiente
O ser humano está sozinho
A miséria é a nossa realidade
Que o salário apenas esconde
Papel tem mais valor que gente
Toda angústia logo passa
Muito antes de qualquer reação
Cúmplices de olhar e de silêncio
E nem é questão de pena ou de palavra
Todos levantamos paredes
E acreditamos levá-las porta afora
Nada nos separa do humano
Nem mesmo este fedor que sente
Parece impotência social
Pedir aos céus que lhe ajude
Escolhemos deixar para o outro
Tudo que não sabemos como mudar
Ass: Danilo Mendonça Martinho
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