quinta-feira, 1 de setembro de 2011
“Quebre meu Silêncio” (16/07/2007)
A Madrugada já bate na porta
Só agora percebo que chove lá fora
Uma paz passageira me toma
Um pensamento fugaz me trai
Por que veio até mim nobre chuva?
Veio transbordar meus sonhos, ou
Veio apenas criar as mudas no jardim?
Um cheiro toma meus sentidos
É asfalto, é terra, é um pouco de alma
As janelas, as telhas, as casas, o corpo
Seus presságios não pareceram de sorte
Suas gotas me pareceram incertas
Promete-me companhia nas complicadas palavras?
Ficaria olhando chover por horas
Queria tua cadência em meu coração
Queria tua claridade em minha mente
Queria tua simplicidade em meus atos
Fique enquanto puder chuva minha
Envolva-me em qualquer delírio
Sussurra-me qualquer barbárie
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Você pode ouvir este poema no próximo dia 22 de Setembro na "Noite de Autógrafos+ Sarau" do livro "Poeta da Colina - Um Romântico no Século XXI".
Você também pode ler este e outros poemas adquirindo o livro em todo Brasil, no link acima. O site disponibiliza venda por boleto, cartões e transferência. E a encomenda chega em média em 3 dias úteis.
Conto com o prestígio de vocês, muito obrigado!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Qualquer silêncio é quebrado depois de um texto desse!
ResponderExcluirTer seu livro é um presente. =)
Loucuras e devaneios...
ResponderExcluirNão seriam apenas as VOZES das nossas verdades?
Bj poeta amigo.
Si
Desejo-te chuva. Que chova em ti.
ResponderExcluirNada melhor que água divina para regar os sonhos.
Beijo doce, ótima semana.
Parabéns pela conquista Danilo!
ResponderExcluirEu te desejo um lugar ao sol, perto do vento.
Para que você continue aquecendo-nos com suas palavras!
Boa noite, beijos.
A chuva lava os nossos medos até surgir o sol para iluminar os nossos sonhos, enquanto aguardamos o jardim da vida florir...
ResponderExcluirA chuva também traz a certeza de que o seu livro será um sucesso.
Beijos, poeta que enxerga a vida do alto da colina
A chuva limpa a alma. É bela a imagem, e me seduz.
ResponderExcluirTeu livro, é uma bênção, não vejo a hora de tê-lo!
E a poesia, esta, ando de olhos abertos para o silêncio dos textos e das falas:
"Só agora percebo que chove lá fora
Uma paz passageira
Queria tua cadência em meu coração
Envolva-me em qualquer delírio
Sussurra-me qualquer barbárie"
Abraço, meu poeta!
Quebra-me por inteiro e me coloque de volta, aos pedaços, vida!
ResponderExcluirQuebre a água da chuva e jorre palavras de amor.
ResponderExcluirQue ela fique e ajude a crescer e dar mais frutos.
ResponderExcluir