Caros leitores, este é o último post especial em virtude do lançamento do meu livro "Poeta da Colina - Um Romântico no Século XXI" . Publiquei aqui alguns poemas do livro que lerei em Sarau no próximo dia 22/09.
Quero agradecer a paciência desta overdose de divulgação, e entender este momento importante dentro da minha proposta como escritor. Mais do que poder assinar os livros, mais que poder recitar os poemas, o importante é este carinho e visitações que vocês sempre me concedem, com ou sem livros. Muito Obrigado, espero sempre poder contar com esta companhia.
Abaixo então segue um último poema que recitarei no evento. Quem ainda pretende ir, sugiro que compre o livro até quarta-feira para dar tempo de chegar com folga em sua casa. Lembrando das 18h30 às 20h, dia 22/09, no Sebo Praia dos Livros, Avenida Bernardino de Campos, 331.
O link do livro está aqui na barra lateral.
Obrigado mais uma vez.
“Livrai-me” (05/10/2007)
Preciso agora ocupar-te
Serão palavras breves
Algum tipo de adeus
Não sinta-se traído
Pelas promessas antes feitas
Elas criaram uma casa de vidraça
Um lugar sem movimento
Onde não cabe nem um grito
Entenda-me, por favor!
Preciso gritar mais alto
Preciso quebrar as janelas
Percorrer os caminhos da solidão
Chegar na realidade do olhar
Abafar os pensamentos
Perdoa-me então papel
Ficarei bem mais em paz
Fala que ouve-me bem
Que sabes o porquê
Divida comigo essas lástimas
Essas injustas palavras
Contigo já dividi tantos amores
Deixa-me agora este espaço
Dê-me toda essa distância
Preciso de tua eternidade poética
Pra poder esquecer-me no momento
Queria ausências sentidas
Mas desta vez só desapareço-me
Cansei do ódio, da ignorância
Ou da pior plena consciência
A verdade domina-me
De maneira desesperadora
É real, simplesmente real
Não cabem desejos nem sonhos
São apenas poucas palavras
Elas precisam ganhar corpo
Um relapso de coragem
Resta-me então só você
Sei que encontrarei tudo por aqui
Em alguma linha você me guarda
Em um verso sincero qualquer
Entrelinha, entrelaçado, permeado
Memória, concreto e ilusão
Efêmero, eterno, igual
Entranhas, âmagos e afins
Tudo aquilo que te faz fim!
Tudo aquilo que te faz começo!
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Que legal!
ResponderExcluirGostei muito.
Temos um caso de amor com o papel embora o traiamos com as letras. rs
Parabéns e sucesso!
Abraço!
Que o perdão do papel acenda a compreensão das palavras, ó poeta!
ResponderExcluirPois estas, sobretudo, devem ser naturais como o escrever, poéticas como o perdão.
Um abraço e meus mais humildes desejos de um ótimo lançamento, cheio dos dons da paz e do simples!
Entre o papel e a palavra sempre cabe o eterno, seja ele real ou ilusório.
ResponderExcluirPalavras que o papel acolhe para que outro olhar possa vir visitar. O que era parte passa a ser todo.
Parabéns por essa conquista!
Obrigada pelo presente de suas palavras, hoje e sempre!!
Bjos
Aquilo que a gente escreve é o que se eterniza no tempo. E o papel, o lugar onde traduzimos o grito.
ResponderExcluirSucesso e muita poesia, amigo poeta!
Beijos
sucesso!teu talento o merece! a força das plavras tatuado no papel será eterno. Mas...toma fol~go e volta para o nosso encanto.Abraço
ResponderExcluirPara alguém como você de frases precisas e significantes, cada poema torna-se um pequeno livro da vida.
ResponderExcluirSucesso amigo, com todo significado que a palavra trás.
Abraços
Muito sucesso para ti! Merece!
ResponderExcluirSorte e sucesso!
ResponderExcluirBjs
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