quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

“Título” (09/12/2010)

Não quero estar sozinho
Quero afagos
Mão, beijos e abraços
Um corpo
A estrofe completa
Preciso de rima
Do teu enredo
A companhia pro verso
Um segundo de compreensão
Uma compaixão pela solidão
Teu pé do ouvido
E o entrelaçar dos dedos
São mais do que as aspas
É o teu coração
Saber sem dúvidas
Que serei teu único

Ass: Danilo Mendonça Martinho

8 comentários:

  1. Danilo...
    Quanta inspiração, belo seu texto.
    A verdade é que sempre falta uma metade, um verso, uma estrofe, uma aspas...
    Na maioria das vezes nunca estamos satisfeitos...
    Porém, a esperança de se sentir completo* preenche todo esse vácuo...
    Abração pra vc!
    Adoro visitar seu blog, como sempre digo me traz boas lembranças...rs
    Bjos.

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  2. Que lindo texto, Danilo... Tenho a mais absoluta certeza de que muitas pessoas, assim como eu, irão se identificar com ele.

    Então, posso fazer de tuas palavras as minhas? Afinal, eis ai um dos meus maiores desejos.

    Abraço, poeta.

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  3. Ninguém se faz sozinho. Nem mesmo um poema! Excelentes, e, tão bem ditas palavras, poeta! Haverá, certamente, ecos mais por quem vos ler.

    Abraço do leonel.

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  4. Não quero está sozinha, quero apenas os seus versos, as suas palavras. Quero juntas as nossas rimas e montar versos fáceis... Não quero a solidão das minhas palavras, quero você ocupando todos os espaços sagrados de um poema sem métrica, porque a métrica é você.

    Não quero está sozinha, quero suas palavras em minha companhia. Quero os seus versos escritos em mim, quero suas palavras na ilusão dos meus olhos...

    Amei querido poeta!!!

    Beijos e beijos pra ti!!^^

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  5. Não sei se eu quero estar sozinha, mas por hora tenho uma solidão física, mas não real, porque há tentas coisas a minha volta. A solidão é algo engraçado, se faz presente e ao mesmo tempo é pura ausência. ai ai ai
    Eu e meus conflitos. Vou voltar para o meu mundo agora e ouvir os pássaros que estão eufóricos na manhã de hoje. Bacio

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  6. E a solidão foi a maneira que a vida encontrou de me emprestar lentes mais potentes. Agora que vejo tudo, me falta a companhia...

    Tens explorado esse assunto e me colocado a pensar...

    Abraços

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  7. Perfeito!

    Parabéns Danilo!

    Você casou brilhantemente a vida (e ótica) de um poeta com o perspicaz fantasma da solidão que, se não nos assola mais, já nos importunou alguma vez...

    Um bjo grande.

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