segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

“Não há” (04/12/2010)

São os vazios nos olhos
Os anéis nos dedos
As friezas dos corpos
A palavra que se perde

Na falta da poesia
Na impossibilidade do contato
No vácuo das almas
O verso não rima

A canção silencia
Uma disritmia sentimental
Uma mente que não pertence
Ao poema que me desfaço

Ass: Danilo Mendonça Martinho

7 comentários:

  1. Quem sabe poeta, que assim como eu tiveste uma letra de seu alfabeto afanada pelo amor que se foi... Volta e meia é preciso ir ao sótão das lembranças extraviadas e resgatá-la. Você faz isso com muita sabedoria!


    Abraço meu!

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  2. Passando aqui para relembrar as ótimas lembranças do seu nome...rs
    Adorei o poema!xD
    Bjos.

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  3. E as incongruências? Todas espalhadas pela cama que somos. Gritam sem voz o eco de nossas almas vencidas!
    Adoro suas densas linhas!
    Si Huck

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  4. E o sonho morre... ali entre os lençois amarrotados da distância invisivel... de um amor que já foi fogo.
    Lindos seus poemas. Eles tem alma.
    Bjs
    Mirra
    http://lacossdecetim.blogspot.com/

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  5. Muito bom!
    Me fez bem ler!
    Um ótimo dia pra ti!
    Um grande abraço!

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