A vida não é feita de finais felizes. Ela é uma contínua montanha-russa cheia de picos e vales. Sempre tem o depois do agora. E quando não tiver, ambos não farão diferença. Então depois dessa felicidade plena temos alguma dor, e tão importante quanto aproveitar cada segundo destes sorrisos, é lembrar que a tristeza não será eterna.
Final feliz é coisa de filme. Já vi uma boa cota de filmes românticos. Alguns mais idealizados, alguns mais reais, outros extremamente crus. Em todos podemos identificar algo que passamos, principalmente nas tristezas, nas rejeições, no amargo das palavras. É impressionante como uma ficção pode nos representar tão bem, pode imitar a realidade nos seus detalhes mais íntimos, como se tivesse sido feito sob medida. As mágoas são mais abundantes e fáceis de encontrar reflexo. Só que pensando nisso, pensando em tudo que nos identificamos em um filme e como os escritores sempre trazem a realidade para o plano da imaginação, passo a acreditar que é possível. O fim é mais raro, mas não menos real. Se é possível uma dor de cinema, é possível um amor que vai além dos créditos finais.
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