A brisa ainda sopra entre os raios de Sol
O inverno permanece como pano de fundo
Insistente em reinar por toda sua época
Ele gela as madrugadas
Esconde o mundo na cerração enquanto puder
Raramente ainda consegue unir negras nuvens
Ele sabe que seu tempo é escasso
Mas não desiste em vivê-lo na plenitude
Pega desprevenidos os que olham, mas não abrem as janelas
O horizonte engana, ele ainda está aqui
Não é uma simples questão de nostalgia
É entender qual lugar pertencemos
O inverno não vai se importar de partir
Mas vai soprar esse vento gelado até lá
Todo mundo tem seu propósito na vida
Não há porque desistir antes do fim
Abri a porta e deixei a estação entrar
Contar para mim seus últimos segredos
Ainda há tempo de um abraço
Ainda existe melancolia no fim de tarde
Ainda sopra um vento virtuoso na alma
O inverno ainda há de convalescer os corações
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Ainda existe vida pra viver e escrever poemas que elevam nossa auto estima. Bonito, Danilo. Beijos.
ResponderExcluirNo sertão o inverno partiu antes do fim.
ResponderExcluirÉ como se a cauda antecedesse a cabeça e o lagarto seguisse disforme em seu passeio ardente.
No sertão o calor suou antes da hora, inflamou desejos ainda em sementes, mudou os tons da pele e a fúria do nosso cansaço.
Por que no sertão inverno não quer esperar o tempo da convalescencia.
Ele quer a essencia da cura como prelúdio para uma nova estação!
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Sopro de Eves.
O inverno há de proteger as almas amantes.
ResponderExcluirBeijo poeta.
O inverno sempre me traz a melancolia de uma época feliz.
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