Sobre a mesa o silêncio
À meia luz de um pensamento
Na penumbra da palavra
A paz suspira
Entre paredes inertes
Reverbera a falta nos ouvidos
A chance de fuga essencial
Para os meandros do que é próprio
Sento-me neste cômodo
Sirvo-me de calma
Desfaço-me por pedaços
Sou apenas um despercebido
Raros seriam os indivíduos
Que ao jantarem sós
Enxergariam na solidão
A grandeza de ser nada
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Nossa, falta até o ar nos últimos versos. Incrível.
ResponderExcluirOiii...Me tornei mais uma seguidora..Adorei o blog =)
ResponderExcluirSobre o poema, muito bem escrito..Mais antes dividir o feijão do que comer salmão sozinha (inventei agora)..
Abraços