quinta-feira, 30 de agosto de 2012

“Refeição a meia-noite” (21/08/2012)

Sobre a mesa o silêncio
À meia luz de um pensamento
Na penumbra da palavra
A paz suspira

Entre paredes inertes
Reverbera a falta nos ouvidos
A chance de fuga essencial
Para os meandros do que é próprio

Sento-me neste cômodo
Sirvo-me de calma
Desfaço-me por pedaços
Sou apenas um despercebido

Raros seriam os indivíduos
Que ao jantarem sós
Enxergariam na solidão
A grandeza de ser nada

Ass: Danilo Mendonça Martinho

2 comentários:

  1. Nossa, falta até o ar nos últimos versos. Incrível.

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  2. Oiii...Me tornei mais uma seguidora..Adorei o blog =)


    Sobre o poema, muito bem escrito..Mais antes dividir o feijão do que comer salmão sozinha (inventei agora)..

    Abraços

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