segunda-feira, 13 de agosto de 2012

“Para as Tardes Vazias” (31/07/2012)


Me faz companhia nas tardes frias, um amanhã. O sol vence o horizonte como que num carinho nos cabelos e levanta os olhos com uma brisa. A estrela solitária que brilha intensamente e sombreia o amor que dorme ao meu lado. A felicidade me preenche como o ar que respiro, mas ao contrário dele, não me deixa. A casa tem tons avermelhados como de uma memória viva. São os tons da alegria. Levanto-me para preparar o café e de longe observo no quarto dos fundos a criança que dormiu mais uma vez com os pés para fora das cobertas. Um filho é completar uma vida. Descer as escadas com estes amores repousando em paz é a certeza de um lar. Compro o pão fresco, enfeito a mesa. Logo os passos correndo da criança vão avançar sobre o corpo da mãe, ambos vão se matar de rir. E eu que por tantas vezes ouvi de longe pessoas se divertindo e me senti mal, distante, à parte; Desta vez vou chorar sem me conter, pelo maior presente que poderia ter nesse mundo. De olhos marejados beijarei minha esposa, abraçarei meu filho e nada me faltará.

Um homem com um sonho, não é um homem só.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

3 comentários:

  1. O sonho é a realidade germinando.

    Muito lindo poeta.

    Abraços e uma vida de sonhos realizados.

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  2. Viva os sonhadores!

    Belo ¨Um homem com um sonho, não é um homem só¨

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  3. Lindo..."um homem com um sonho não é um homem só" beijos

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