Despencam os raios sobre a vida
Tudo parece tão longe
Nosso passado se mistura na chuva
É sentir sem lembrar
Eu sei o quanto doeu
Só não sei descrever seu lugar
Certas coisas viram paisagem
Presas numa parede inerte
O mundo agora só passa
Desde quando ancoramos nossos pés
Hoje a maré só traz
Aprendeu o caminho de casa
Não voltarei a navegar sozinho
O norte será nosso
Enfrentaremos o futuro revolto
Descobriremos outras felicidades
Abraçaremos o amanhã incerto
Faremos do coração morada da alma
Não voltarei a soltar tua mão
Ass: Danilo Mendonça Martinho
A chuva dissolveu a minha poesia. Afoguei-me nas palavras. Perdi o rumo e o prumo da minha história. Jamais encontrei a mão dela. Morri agarrado, não a minha jangada, mas ao meu medo de ser feliz.
ResponderExcluirSempre bom viajar acompanhado, com o coração cheio de bagagem.
ResponderExcluirGosto de passar por aqui. Leio, em silêncio.
ResponderExcluirNão tenho visitado tantos blogs, quase nenhum, na verdade... Mas, é fato que esta postagem me chamou atenção. Pelo título. As tempestades...
E mais um texto entre os melhores. Não sei descrever o quão profundo isso foi. Em mim.
No navegar, também há o ancorar e partir, mas como é bom navegar juntos.
ResponderExcluirAbraços
Obs.: Essa semana sai aquele post Baixo :)