Sussurrou-se
Como se fosse sagrado
Seguiu-se ao pé do ouvido
O sonho de um poeta
Desenhas-te na areia
Grandes acontecimentos
Postos sobre um soneto
Metricamente dramatizados
A maré tudo levou
Mas a rima ainda ecoava
Repetia a si as palavras
Caminhando para aldeia
Ao despertar os olhos
Era seguido aos milhares
Balbuciavam os mesmos lamentos
Exaltavam as mesmas glórias
Ó poeta do mar
Deixaste teus sonhos na areia
Eis a onda que levou-o
Para que todos pudessem sonhá-lo
O que mais quero eu
Do que uma reza
Se minha felicidade é procissão
Seu lugar é nas ideias
Os versos ficaram sem nome
A verdade sem papel
Uns lembravam de um conto
Outros ainda buscam os sonhos
Sussurrou-se....
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Dissolveu-se na onda a poesia, ou passou a morar nos sonhos do poeta?
ResponderExcluirNada mais belo que um poeta entregar, doar sonhos.É de uma realização ímpar. Beijos no coração!
ResponderExcluirOlara,
ResponderExcluirVim!
Danilo,
Vou levar seu endereço, com "Direitos de Leitor" para Olara.
É sagrado procurar os sonhos, a sua poesia! Parabéns
vim no rastro da estrela olara! belo blog, belo poema!
ResponderExcluirbeijo.
E isso tudo é tão, tão verdade!
ResponderExcluirA poesia espalha-se, o poeta sonha!
ResponderExcluirAbraços e uma linda vida!
Eu só queria uma maré de sorte.
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