quinta-feira, 24 de maio de 2012
“Confiança” (20/05/2012)
A manhã nasce
O sol deita sobre nosso rosto
E antes que os olhos precipitem
A mente imagina
Na efemeridade do segundo
Somos somente esperança
Desfeita a fantasia
Somos o cru do que tocamos
Um dia insisti
Voltei a fechar os olhos
Abri os braços e caminhei
Mas o mundo tinha se perdido
Os passos eram incertos
A alma não podia partir
Presos a realidade
Os corações ficam inertes
Os sonhos suspensos
Se coubesse nossa vida
Naquele milésimo de promessa
Pois foi em um desaviso
Que meu corpo recostou no próximo
Ancorou-se pelos dedos
E se viu livre para acreditar
Desenhou universos inteiros
E ao abrir os olhos
O sorriso ainda estava lá
Ass: Danilo Mendonça Martinho
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Bom é se deparar ainda com um sorriso, um sorriso é uma porta aberta!beijos
ResponderExcluirEnquanto houver sorrisos, tudo volta para o seu lugar. E já não era tarde, ainda havia tempo para recomeçar.
ResponderExcluirBeijos!
Felicidade é uma confiança recompensada.
ResponderExcluirA intensidade do que vivemos vem do desabrochar da esperança!
ResponderExcluirLindo como sempre moço!
Melhor, talvez, nossos corpos não caberem em promessas, já que não a cumpriremos.
ResponderExcluirSorriso presente ao lado nos dá confiança para tudo, inclusive sonhos mútuos.
ResponderExcluirAbraços Poeta!
O sorriso tem a alma dependurada para fora dos lábios.
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