Rasgam mais algumas palavras
Sentimentos largados no chão
Toda voz parece embargar
Mais infâmias sobre o amor
O coração anda sofrendo
Facilitaram as distâncias
Subiram-se paredes de concreto
O tempo virou efêmero
Olho ao redor nas entrelinhas
Há tantos porta-vozes do sentir
Tanta alma em carne viva
O amor escapa pelas entranhas
Invade toda prosa
Vira arma na mão do rancor
Razões de uma emoção
A verdade de um passado
Dissipada no presente
Somos o século do absoluto
Uma geração cheia de certezas
Que definiu o amor
Decidiu tudo que é justo
Sabe apontar o dedo na cara
Desaprendeu a olhar no espelho
Reflexos do que negamos
O amor sofre em nós
Mas jamais foi nosso
Não faça dele um mártir
Vítima das nossas expectativas
Como tudo que aqui nasce
Ele tenta...e também falha
Nobre é admitir-se vil
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Linhas escritas com verdade. O mundo constrói paredes ao invés de pontes.
ResponderExcluirNas (in)certezas mora o possível, e o que não for, que encontre paz.
Amar é trabalhoso, mas a vida só faz sentido com a luta.A vitória ou a derrota está nas mãos de Deus (Neuma Lúcia)
ResponderExcluirBeijos,
Luana Barcelos
O amor sofre em nós.
ResponderExcluirDanilo, como é maravilhoso seu blog! Como o mundo precisa de sua poesia!
Necessito de seu livro, agora!
Entre idas e vindas
ResponderExcluirO amor resiste
Beijos, boa noite
Os anti-heróis, para mim, são os verdadeiros vencedores... os que trazem significado à vida!
ResponderExcluirBeijos, querido!!
Eu admiro a consistência que há em seus poemas.
ResponderExcluirAbraços