Arranha, céu
Como arame farpado
Como cair da bicicleta
Sangra
Toda fragilidade da vida
Toda ingenuidade infantil
Cresce
A inevitável revolta
A perda da alergia
Sobrado
Não há o que recupere
Marcas na carne viva
Pulsa
Uma veia de esperança
Uma resistência abandonada
Suspira
Vozes sem eco
Palavras sem par
Sem teto
Desconstruímos a morada
Somos um por andar
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Muito legal a maneira como tu estruturou o texto.
ResponderExcluirTuas palavras dizem muito e inspiram.
Talvez porque eu tenha há pouco destruido uma morada, mas acredita... todos podemos construir outra.
Um abraço
Gostei do jogo de palavras, afinal, este é o trabalho dos poetas: reinventá-las.
ResponderExcluirSigo-te.
Singelo abraço.
Gostei da colocação das palavras, muito bom! Abs.
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