Há quem não sinta teu cheiro no asfalto
Quem não reconheça que vence qualquer superfície
E vive a embrenhar-se em busca de almas
Como podem não escutar teus suspiros?
O humano é mais fechado que pedras
O mundo algumas vezes é muito frio
Talvez esse nosso encontro seja raridade
Sabemos que uma paixão pode enganar os sentidos
Tua chegada a noite as vezes me assusta
Contra quem guarda tanta violência?
Acredito que apenas não abandona tua essência
A emoção te leva a todo lugar
Confesso, te amo mais quando sem pressa
Te faz mais companhia que passagem
Sorrio quando você observa a vida
Querendo saber se tudo segue a sua espera
O ar por aqui mudou muito
Mas vejo que isso não te incomoda
Tem fé nos teus desejos
Por mais que eles desaguem
A minha janela permanece aberta
Já acomodei meus braços no parapeito
Minha alma as vezes seca
Saudades de você chuva, saudades de você
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Lindo texto:" minha alma as vezes seca...saudade de você chuva, saudade de você"...Também estou necessitada de chuva!beijos
ResponderExcluirMomentos de reflexão, prenunciam o lavar da alma.
ResponderExcluirAbraços poeta!
Seu desaguar é sublime, retira dos poros toda sequidão.
ResponderExcluirAbraços
''Talvez esse nosso encontro seja raridade
ResponderExcluirSabemos que uma paixão pode enganar os sentidos''
Ah, Danilo... Respeito suas palavras.