Desenhar o amor é muito fácil. Todo mundo já deve tê-lo feito, provavelmente mais de uma vez. É que se descobre que diferente coisas lhe cabem, talvez até mesmo tudo, mas nem tudo te serve. Seus traços podem reproduzir conceitos, pessoas, memórias, e (acredite) dores. São formas que experimentamos, nem sempre voluntariamente. Fico pensado nos moldes que não se encaixam. Será que arrastamos o amor, ou mesmo o deformamos para nos servir? Há muito na conta dele. O romance segue de uma maneira particular, obedecendo escolhas e essências. Sabemos, o humano erra, e também muda. O amor não esmaece, nem se dissipa, são os quereres que são outros, são os limites da alma que se atingem. O amor segue, só amor. Viver tem variáveis tão infinitas. Talvez o correto seja deixar esse desenho em aberto, não é preciso ter pressa, há muitos enganos quando só se precisa de um acerto. Não falemos dele, que apenas sente.
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Desse sentimento que não cabe definições, nos apetece pensarmos que temos o controle quando rabiscamos qualquer certeza remota no papel...
ResponderExcluirQue coisa linda de ser ler e reler.
ResponderExcluirAmei!
Te seguindo.
Bjus!
O amor segue, independente de nós...
ResponderExcluirE quando há aquele não saber lhe dar com o amor que lhe é entregado. Não sei se já conheci verdadeiramente o amor. Talvez por querer definí-lo esqueço de apenas sentir.
ResponderExcluirTudo o que eu precisava ler nesse momento... Lindo!
ResponderExcluirO amor não cabe em definições, nunca caberá.
ResponderExcluirEle sente, e isso basta.
Perfeito; ele é, mas visto nós, conforme o sentimos.
ResponderExcluirAbraços poeta!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO Amor não nos pede justificativas para continuar sendo, independente de nós.
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