Há quem viva na beira do caminho
O mar carregou, mas insistiu
Ninguém volta sem marcas
A cicatriz nos diferencia tanto
É difícil aceitar sem reconhecer
Mas não há mão estendida
O estranho deve saber seu lugar
Toda essa luta para voltar
Não há espaço para pedir socorro
Existe caminho sem volta
A escolha será sempre do outro
Isso não nos faz isentos
Expulsamos tudo que é diferente
Evitamos o desconhecido
Como se um fosse fazer tudo ruim
Mas o todo não pudesse fazer desse um, bom
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Boa construção, caro Danilo.
ResponderExcluirExcelente!
ResponderExcluirÉ preciso coragem para ficar na beira do caminho quase tanto quanto para juntar Forças e continuar por ele.
ResponderExcluirA cicatriz nos faz únicos. Esse estranhamento do novo deve ser um trampolim, nunca um sofá. Lindo poema, meu caro.
ResponderExcluirAté mesmo ficar estático pode ser uma escolha...
ResponderExcluirAmar os poetas d'alma, através do seu doce beijar, é vir à tona respirar, quando estamos imersos no imenso mar da nossa dor.
ResponderExcluirUm abraço apertado poeta que das minhas colinas fazes prados verdejantes