quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

“Forças” (08/01/2012)

Há quem viva na beira do caminho
O mar carregou, mas insistiu
Ninguém volta sem marcas
A cicatriz nos diferencia tanto
É difícil aceitar sem reconhecer
Mas não há mão estendida
O estranho deve saber seu lugar
Toda essa luta para voltar
Não há espaço para pedir socorro

Existe caminho sem volta
A escolha será sempre do outro
Isso não nos faz isentos
Expulsamos tudo que é diferente
Evitamos o desconhecido
Como se um fosse fazer tudo ruim
Mas o todo não pudesse fazer desse um, bom

Ass: Danilo Mendonça Martinho

6 comentários:

  1. Boa construção, caro Danilo.

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  2. É preciso coragem para ficar na beira do caminho quase tanto quanto para juntar Forças e continuar por ele.

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  3. A cicatriz nos faz únicos. Esse estranhamento do novo deve ser um trampolim, nunca um sofá. Lindo poema, meu caro.

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  4. Até mesmo ficar estático pode ser uma escolha...

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  5. Amar os poetas d'alma, através do seu doce beijar, é vir à tona respirar, quando estamos imersos no imenso mar da nossa dor.

    Um abraço apertado poeta que das minhas colinas fazes prados verdejantes

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