quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

“Descanso” (16/01/2013)

O sol sempre nasce
A natureza sempre respira
Mas nosso olhar divaga
Se perde na distração da rotina
O tempo nos pede outras coisas
Contemplar a vida permanece na lista
Mais esquecido do que lembrado

Tem uma cadeira vazia na beira da praia
Tem um banco esperando na varanda
Tem uma rede balançando em ócio
Há tanta paz nas frestas do mundo
Nós aqui sem ao menos desviar o caminho
Ninguém precisa de permissão para parar
Faça sempre que precisar
É a alma que sustenta o corpo
É a imensidão da vida que alimenta a alma

Ass: Danilo Mendonça Martinho

4 comentários:

  1. O tempo nos cobra e nos cega poeta, saudades do tempo em que eu poderia perder tempo, olhando para as crianças sorrindo.

    Beijo, te cuida!

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  2. Porque parar nem sempre é desistir.

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  3. Tem toda razão: a imensidão da vida alimenta a alma! E como é importante cultivar o tempo pra isso!!

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  4. "Há tanta paz nas frestas do mundo"...adorei..beijos

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