segunda-feira, 5 de novembro de 2012

“Quilate” (15/10/2012)

O olhar que sai pela janela ainda é inocente
Sonha sem limites com a felicidade
Não importa quão calejada esteja a alma
Pensamos no mundo como lugar de todo possível
O que a gente deseja ainda não foi traído
Ninguém o deixou por uma vida melhor
Nenhuma briga separou o abraço
Querer é a nossa parte mais pura
Seja para nascer o veludo azul
Ou mesmo o pedido por lágrimas que acompanhem
A palavra é sincera quando almeja
Tudo nessa vida tem uma chance
O homem que sai pela porta...
Ainda pode ser inocente

Ass: Danilo Mendonça Martinho

5 comentários:

  1. Realmente o sofrimento liberta e por vezes nos inocenta...
    bjs

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  2. Fazia tempo que eu não chorava, poeta. Tendo que, chorar é a humanidade dos olhos, obrigada.

    O homem que sai pela porta...
    Ainda pode ser inocente.

    Realmente me emocionou...

    Um beijo


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    Respostas
    1. Me emociona a palavra que chegou tão longe em ti. Obrigado.

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