quinta-feira, 29 de novembro de 2012

“Estiagem”

Sinto saudade
Havia tempo do respirar profundo
Agora o mundo mal toca
Tudo chega com outro destino
Também partimos
Não há para onde voltar

A chuva que cai
Parece um grande silêncio
Nem a melancolia sabe o que dizer
Preciso lembrar que há vida
Mesmo que sem ela não exista o resto
É que o passado é apaixonante
O agora...escasso

A pena não é pelo verso
É pelo universo que não entra
A rotina fadada ao fracasso
Como se acordasse sem tempo
Como alma faltando espaço
No fim sentimento não se mede
Nem em um verso

Ass: Danilo Mendonça Martinho

4 comentários:

  1. A chuva virá. E sua alma lavar-se-á nela.

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  2. Profunda poesia, também acho que o silêncio é imensurável e a pena é pelo universo que não entra.beijos

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  3. Nem o mais metrificado
    mediria saudade tamanha.


    Sigo-te;
    Flores!

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  4. Obrigada poeta! Era exatamente isso!

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