segunda-feira, 23 de julho de 2012

“Ensaio sobre a esperança” (17/07/2012)

O ser humano vive a andar sobre fronteiras. Ele e o próximo, o sonho e a realidade, a escolha e a desistência, a vida e a morte. Mesmo assim ele segue, ignorando os perigos dos seus passos. O humano segue mesmo que ninguém tenha lhe prometido algo. Uma vontade interna que absorve os obstáculos, que olha em frente com uma certeza inexistente até para si próprio. A mente jamais será uma alienada, sei que não. A verdade é que a efemeridade desta passagem os fazem agarrar ao menor fio de esperança.

Eis o diferencial humano. Este espaço na alma dedicado as coisas que não são. A espera eterna de realização, plenitude e equilíbrio. A total irrelevância do possível. A força de acreditar em uma ideia. Não importa se a maré sobe e o afoga, ou mesmo que tudo seque. A chance basta.

A esperança não é um sonho, nem uma verdade. Não é um lugar para se chegar. Ninguém a espera. Ela não se completa, apenas mantém vivo. O homem só precisa de uma busca.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

5 comentários:

  1. Ela nos mantém no caminho.

    Ensaio de verdades!

    Abraços poeta.

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  2. Na esperança de um caminho, a vida segue!
    Bjos

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  3. É, e assim a vida segue... parabéns pelo texto, estou encantada com suas palavras, voce escreve super bem! Adorei seu blog e já sou uma nova seguidora, viu?! Fique com Deus e sucesso pra você, parabéns pelo blog, passarei aqui sempre que possível.

    Passe no meu blog e deixe também sua marca: http://anestesiandoamente.blogspot.com.br/

    beijos!

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  4. O homem só precisa de doses duplas de esperança.

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