Deitou-se à sombra da palavra
Silenciado pela noite precoce
Um corpo saciado pela vontade
De alma vendida a ilusão
Era fácil confundir as fuças
Como mentiras e verdades
Repetiu-se como mantra a injúria
Terminou como reza a lamentação
Foi o último respiro de esperança
Calado ao pé da macieira
Pecando em troca de vida
O poeta e a rima
Desistiu pela primeira vez
Caia a última máscara
Sem verso para vestir a realidade
Apagou-se também o horizonte
A noite dormirá em paz
Mas para onde irão os desejos?
O mundo acordará em breve
Sem um único suspiro de amor
Durma de olhos abertos
Rasgue seus últimos escritos
Pinte mais um romance
Para que a lembrança nos leve em frente
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Querendo tudo, vivemos pecando em busca de um original só nosso.
ResponderExcluirAbraços poeta!
Que belo Danilo!
ResponderExcluirQue a Lembrança nos leve em frente!
Seguindo teu blog e no Twitter, achei o blog lindamente inspirado, Parabéns!
Dani, quando não houver nada, ainda haverá a lembrança...
ResponderExcluirMas não sei se devemos nos despir de tudo sempre mais, acho que devemos guardar algumas máscaras para ocasiões especiais, acho que não devemos usá-las com intuito de enganar ou ludibriar alguém, mas para nos proteger contra os invasores, contra os ataques de quem não nos valoriza como somos.beijos