segunda-feira, 26 de março de 2012

“Nossos Comuns” (22/03/2007)

O Outono chegou
Me trouxe os braços teus
Aconchego azul do céu
Abraços no edredom
Vento que sopra as folhas
Palavra que nos leva adiante
Um sol a meia força
Um beijo no banco da praça
Uma noite estrelada
Outro desejo de eternidade

Sempre nos chegam estações
Nem sempre companhia

Ass: Danilo Mendonça Martinho

11 comentários:

  1. Ahh o outono... um pé carregado de lembranças. Algumas vezes dá frutos em outras não.

    Abraço Poeta

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  2. A vida é inusitada, mesmo naquilo que tem de mais comum.

    Beijos, poeta que admiro!

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  3. O que será de nós na primavera?

    "Não há falta na ausência.
    A ausência é um estar em mim.
    E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
    que rio e danço e invento exclamações alegres,
    porque a ausência assimilada,
    ninguém a rouba mais de mim".
    (Drummond)

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  4. Verdade! As estações chegam mas, para mim, não precisam trazer companhia alguma. Porque eu prefiro atravessar cada estação nos braços do mesmo sonho, seja ele no verão, no outono, no inverno, ou na primavera - tempo de flores onde nasci. Apesar das alternâncias, que nós e as estações estamos condicionados, eu prefiro a constância, pelo menos quando o assunto é me aconchegar em algum lugar para ver o tempo passar.

    Beijo, poeta sábio que vê o mundo do alto da sua colina!

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  5. Sim, mas as estações já são companhia, se tivermos olhar para elas..o verão chuvoso, o inverno de céu azul, o outono onde as voam ao sabor do tempo, a primavera, quando as flores se desabrocham.Onde está Deus , está um pouquinho de nós, nesse nosso encontro com a gente mesmo, nos sentimos mais completos e menos sós.bjos.Luana

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  6. A solidão, nossa melhor confidente, amiga, consolo.

    Beijos poeta!

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  7. Bem-vindo, Outono. E que vindo, traga o bem.

    Beijos, Danilo ;)

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  8. As companhias também são sazonais.

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  9. Aprende-se a receber quando o coração pediu primeiro.

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