Sexta-feira minha amiga
Acordaste-me num século distante
Onde os cavalheiros e damas
Cortejavam-se por cartas
Sou uma noticia que tarda
Ainda a vencer a estrada
Meu papel a esmaecer nas intempéries
A palavra a resistir pelo destino
Quantos passos ainda nessa eternidade?
Em que vale tu me escondes?
O sol voltou a se por longe
Acreditei em você em última instância
Conceder-me-ia o encontro anunciado
Mas me fará desbravar-te inteira
Empunharei minha espada por ti
De você sexta arcaica
Espero que me leve de volta
Aos braços que jamais de partiram
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Os momentos mais inesquecíveis são os que pudemos inventar e registramos fotografados nessas poesias, nas palavras que viveremos quando reler.
ResponderExcluirMaravilhosa poesia, muito boa mesmo, intensa...
ResponderExcluirBjos
Luana Barcelos
Espero por uma libertação...
ResponderExcluirUma sexta que não insista.
Palavras em tom sépia, gostei.
ResponderExcluirPoesia derramada em folhas secas do outono; desbotadas, no entanto, jamais esquecidas.
ResponderExcluirQue poesia linda, forte, vivaz...
ResponderExcluiradoro quando encontro coisas assim... parabéns
Muito bom o tom forte, que vc escolheu pra essa poesia.
ResponderExcluirParabéns!
Sexta passada, as lembranças do que poderia ter sido se transformaram em saudade...
ResponderExcluirLindo, poeta!!
Um beijo!
chegará uma perfeição de uma dia? de uma sexta?
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