sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

“Amor Desengano” (07/01/2012)

São as flores no jardim
Os contornos do sonho
A entrelinha da poesia
O desejo inconsciente
A imagem idealizada
Uma esperança no horizonte
Um desencontro constante
Tem cheiro da brisa do mar
Monta um cavalo alado
Deixa presentes na varanda
Confunde-se com o vento
Levanta a saia
Preenche a alma
Põe teus pés no chão
Cega-se por tua beleza
Declara ao pé da porta
Discursa ao pé do ouvido
Releva teus medos
Conhece todo seu gosto
Surpreende todos os dias
Enfeita teu caminho
Adorna teus cabelos
Não solta tua mão
Abraça sem amanhã
Não pede nada mais
Basta-se no olhar
Vive do sorriso
Projeta tudo para o infinito
É uma construção abstrata
O amor...são várias ilusões
Antes de ser realidade.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

8 comentários:

  1. A realidade se rende à ilusão do amor...

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  2. A ilusão é a melhor parte, é quando o amor se torna exatamente o que esperávamos.

    Beijo doce.

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  3. De tudo a gente
    Pensa ser capaz
    É uma ilusão
    Querer que a vida
    Seja sempre linda!

    =)

    ótimas palavras, danilo!

    Abraço!

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  4. Pode ser...pode ser que o amor seja várias ilusões antes de virar realidade...
    Beijos
    Luana Barcelos Dantas

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  5. Querido poeta...

    Acredito que o amor seja sempre certeza, nunca engano... A falta dele é que traz dor!

    Beijos, amei!!

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  6. "O amor...são várias ilusões
    Antes de ser realidade."
    Lindos versos, meu caro!

    Abraços, Danilo.

    @poemasavulsos

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  7. Olá,

    Dois ultimos versos, dão a esse poema uma coisa tão boa!
    Uma impressão que existe, que está guardado.
    E sim, existe.

    Parabens!
    Homem de 2indices

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  8. Tenho um grande prazer em ler nas entrelinhas o que será.

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