As paredes do meu quarto me confortam
Não quero deixar as cobertas
Se ainda fosse alguma preguiça
Mas é o mundo que deixou de ser vontade
Quero continuar girando aqui dentro
Um desaparecimento discreto
Abdicando de toda e qualquer luta
Estou enfadado deste universo
O trabalho que só consome
O sentimento que apenas desespera
Não me incomoda essa clausura
Aqui tudo está ao meu alcance
A vida atrás de uma janela
E absolutamente nada que me exija
As vezes é tanto que nos falta
Ao menos meu quarto posso preencher
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Você também preencheu o poema com o seu traço único, uma forma de fazer do mundo - um lugar seu.
ResponderExcluirLogo por esses dias que eu percebi que a ideia de sair de casa anda me causando um certo desespero.
ResponderExcluir"As vezes é tanto que nos falta...", que o que precisamos é de nosso espaço.
ResponderExcluirTrancafiado(a), faço parte!
"As vezes é tanto que nos falta
ResponderExcluirAo menos meu quarto posso preencher"
Tantas vezes me senti assim, mas agora meu mundo está se expandindo.
Parabéns por este belo poema!
Beijos!
Parabéns!
ResponderExcluirLindo poema!
*__*
Beijos!
"Em alguns momentos, a solidão é a melhor companhia... desfrute-a!!!"
ResponderExcluir.. mas quando fecho os olhos, as paredes não mais estão lá. E me sobra o infinito com que me contentar, e com o que preencher.
ResponderExcluirÉ amigo, as vezes, queremos ficar paralisados, precisamos de um tempo, um tempo nosso...Adorei!
ResponderExcluirBeijos
Luana Barcelos
As vezes precisamos parar e nos reencontrar.
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