Procuro pelo teu reflexo
Um jogo de sinais
Não posso te entregar o olhar
Aprecio teus trejeitos
Verifico de canto teu rosto
Disfarço buscando o horizonte
Ao retratar teu corpo
Já sei que me repara
Não nego, te admiro
Mas nada além disso
Seriam levianas as palavras
Ousados demais os gestos
Somos então hipótese
Nossa intenção é um talvez
Tento parecer indiferente
Mas o sorriso me desfaz
Observo tua imagem na janela
Reparo seus anelares
Analiso minúcias de teu rosto
Hoje não tenho desculpas
Diluo a presença num sonho
As portas abrem na expectativa
E sempre desce antes de mim
Resta saber:
Será que ela é de olhar para trás.
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Tomara que seja então.
ResponderExcluirO desejo da expectativa superando o real...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEla te soube ver o que existiu dali para o resto do dia.
ResponderExcluir"Tento parecer indiferente. Mas o sorriso me desfaz". Adoro os seus textos.
ResponderExcluirhttp://penseecorra.blogspot.com/
O metrô é cupido de amores passageiros.
ResponderExcluirAbraço
Lindo. Adoro os seus textos +1.
ResponderExcluirOu que, pelo menos, faça o mesmo percurso todos os dias.
ResponderExcluirAcho bonita por demais essa coisa de apaixonar-se pela invenção que se cria do outro, uma vez que, acredito, a invenção seja a maneira mais honesta de amar! (:
ResponderExcluir"Fake Plastic Trees"... boa pedida para a série!
ResponderExcluirLindo, bem lindo! Adoro todas as suas poesias, seus textos. Parabéns, querido. Beijos. Au revoir.
ResponderExcluirHum...
ResponderExcluirQue lindo poeta!
Entre tantas idas e vindas, o amor sempre presente.
Beijos
Boa tarde!
Já tive um paquera de ônibus, era gostoso demais, até meu ponto chegar e ter de evitar olhar pra trás.
ResponderExcluirLindo poema.
Beijo doce, ótima semana a você.
Que lindo, Poeta. Impossível não imaginar, não lembrar...
ResponderExcluirUm beijo.