Embrulhou-me o estômago
As faces que se desfaziam
Olhares que já não pertenciam
De um dia para outro
De um momento para o próximo
A dor que parecia na minha pele
O mundo que caia a nossos pés
O corpo que se sente injusto ao ficar
A alma que não sabe o que dizer ao partir
O dia pesa sobre as cabeças sem exceção
Corações em um mundo que os desconsidera
O sol já podia se pôr
Não restou nem sombra de vida
Somos olhos sem direção e propósito
Perplexos pela realidade que se repete
Sufocados pela fala amarga
Ninguém devia sentir isso
Nem mesmo uma segunda-feira
E se é que podemos pensar em algo
É o amanhã
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Hoje, infelizmente grandes profissionais e colegas da Rádio e Tv Cultura(SP) foram dispensados. Ninguém ganha nessa história e a dor é geral. Minha mais profunda sorte para eles.
É assim, a cada segundo soprado tudo cambia... Na fé a esperança das boas mudanças do amanhã.
ResponderExcluirObrigada Danilo, pelo carinho das visitas constantes.
Uma linda semana pra você e esperança para os colegas.
Nem mesmo uma segunda-feira que eu tanto amo, deixou de existir ou ser pesada.
ResponderExcluirSeus versos gritam dentro de mim...
Beijos
E como seria a vida, sem palavras?
ResponderExcluirLindos aglomerados delas no seu blog.
Sabe Danilo, eu acho que é preciso sentir tudo excessivamente para se reconhecer todas as sensações. É impossível ser metade ou apenas parte. Não é fácil, mas é preciso. Bacio
ResponderExcluirÁs vezes algumas situações fazem acordar dores antigas que agente já tinha até esquecido que elas existiam...
ResponderExcluirbjs*
Não conhecia o blog.
ResponderExcluirAchei-o interessante, valioso.
Um abraço.