Um ar pesado me encontra
No fim de cada palavra
O sussurro negligenciado
Consumindo cada linha
Por mais que me desfaça
A sombra ainda permanece
Não há poema sem rastro
Que não carregue omissões
O poeta que aguarda
O revelar dos segredos
A morte da verdade
No respiro de cada verso
Meus pêsames a esperança
Senhora de todas as rimas
Teus filhos a abandonaram
Construindo uma mentira
Aqui onde toda voz é vã
Nascidas já em silêncio
Que também pode sufocar
Não me venda esse olhar
Como se tivesse salvação
Apertei o gatilho
Trouxe a caneta até a mão
Devassei um princípio
Como quem ama quem não quer
Ao esconder o coração
Assinei-te o exílio
Fiz de todo sentimento uma guerra
Entrincheirado neste sótão
Percebi tarde demais
Diante o papel em branco
Quantos corpos hei de enterrar?
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Uau!!! Lindo demais... Como tudo o que você escreve... BJks
ResponderExcluirBoa tardeeee
ResponderExcluirAdoreiii o seu blog ele é muito lindo !!!
To seguindo você, me segue também !!!
http://lettymorenaa.blogspot.com/
Abração e Boa Tarde pra você !!!
Saudades dessas palavras!
ResponderExcluirOu melhor, desse Poeta!
Intenso!!
ResponderExcluirCalou as minhas letras, não há versos que se enterre aqui!!
Beijos
Olá querido!
ResponderExcluirUm homem com alma de poeta... adorei tudo por aqui!
Parabéns viu... vou sempre visitá-lo para prestigiar suas belas palavras...
Beijos iluminados
http://lainefreitas.blogspot.com
De certa forma, estou aí em suas palavras. De certa forma.
ResponderExcluirComo teus versos me faz refletir sobre um monte de coisas novas pra mim...
ResponderExcluirbjs*
me vi também atravessar este deserto, sem me ver passar.
ResponderExcluirImpressionante este poema aqui!