quinta-feira, 7 de maio de 2009
“Vil” (26/04/2009)
Nos meus braços
Ao alcance de uma sutileza.
Insinuações desesperadas
Mas ignorei com crueldade
Tudo parecia bom...
Não seria verdadeiro.
O que fazer, como reagir?
Tem jeito certo para acordar alguém?
E se ela não sair deste sonho?
E se tiver que cair da cama?
Este chão é frio
Esta realidade o pesadelo,
Mas cumpri o papel
O diretor me apontou vilão.
Esqueci algumas rimas
Adiantei algumas deixas
Dei as costas e sai
O ato final não era meu.
Ao longe ouvi o choro
Distante senti a angústia
Na escuridão apertei o peito
Fechei o quarto vazio.
Ass: Danilo Mendonça Martinho
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