quinta-feira, 21 de maio de 2009
“Ode” (11/05/2009)
Por certo, por fato
Falta de tato
Encerro a vida ainda no primeiro ato
É fome, é sede
Um dia deitado na rede
Quem sabe tudo pare de girar
A verdade e a melancolia
Uma cabeça vazia
O diabo a festejar
Enlouqueço penso
Depois finjo que desconheço
Meu nome, meu lugar
O passado me perturba
Lateja dúvida, dúvida!!!
Se ao menos tivesse voz para gritar
Surdo, mudo
Perdido em algum absurdo
Ninguém vai me encontrar
Amor insensato
Compraste-me a preço barato
Ainda lhe mato
Que seja eu então o ingrato
O ingresso falso
O coração faltando pedaço
Sofrimento, desilusão
Para poeta tenho vocação
Nada será em vão
Faça-se a noite e dia
Serei infiel companhia
A falta de toda inspiração
Ausência, vazio
São as vidas e mentiras
Soprando as velas do navio
Aporta, importa
Não me entregue nenhuma sombra morta
Não me venda tua escravidão
Quero liberdade!!!
Antes de santidades
Quero ser enterrado poeta vulgar.
Ass: Danilo Mendonça Martinho
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Luz
ResponderExcluira luz está acesa
não importa
se você se importa
se você ora
ora não
ora sim
sempre acesa
chama perdida
chamando
a luz está tão acesa
toda ondas
se espraiando
olhando
por quem a veja
já não importa
se você está lá
a luz está
Alice Ruiz