Ontem em uma saudável discussão com amantes da poesia uma questão me ficou na cabeça. Como olhamos para os resultados em nossa vida como definidores de nossas escolhas, de quem somos, do que faremos, para onde vamos. Confesso que meu horizonte não era diferente de ninguém e cá caminhava eu esperando acontecimentos para enfim ser feliz. Mas a verdade é que isso não faz o menor sentido. Veja a vida, por exemplo, ela tem um resultado inevitável, a morte. Por causa deste resultado alguém aqui desiste de viver? Ou na verdade a ideia da morte te faz viver mais intensamente, e ser feliz, e amar o máximo que pode? Então pense no que você mais ama fazer, pense na pessoa que você mais ama, e pense se em ambos os casos o resultado desses amores fossem, sem sombra de dúvida, te trazer solidão, você os largaria agora? Quando acreditamos em algo, quando sentimos algo, pouco importa os resultados. O que importa é viver com a maior entrega e sinceridade possível. Esqueça esses pontos de chegada e veja como sua vida pode ser mais simples e plena agora. Peço a gentileza aos que quiserem, de compartilhar aqui suas paixões, o que te move nessa vida, são sempre sentimentos inspiradores. Inspire-se!
Uma ótima segunda-feira.
“O
meio do caminho” (25/06/2018)
Ser
sincero é confissão
O
crime da alma é sentir
O
medo não é a culpa
Mas
sim a solidão
Minha
palavra engasga
Custo
para acreditar
A
pele ficou dura
O
coração inexpressivo
Pensei
que me faltava opção
Seguia
pelo costume
A
gente se conhece muito pouco
Mas
há o que não se pode ignorar
Movimentar
o corpo
É
como mover montanhas
Só
se faz com paixão
O
que te move?
Enxerguei
apenas resultados no horizonte
Buscava
conclusões e não caminhos
Distribui
minha felicidade em amanhãs
Por
isso abracei a decepção
Hoje
voltarei a lutar
Pelo
que acredito e levo na alma
E
se o fim for apenas solidão
Terei
uma história para me orgulhar
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