Me fogem as palavras certas
Embaça o rosto no espelho
Sonhos se confundem com bobagens
Imagino enquanto não sei se vivo
Olhei para fora, dentro e para cima
Mas tudo continua em silêncio
A espera desequilibra a esperança
A fé fica sem lugar
Por que é tão difícil saber?
É apenas uma única escolha
O que me falta fazer?
Para que a alma siga em frente
Nunca conheci um lugar tão vazio
Nenhuma gota de vontade
Nenhuma ideia vinga
Vencido por uma imensidão solitária
Eu caminho pelos versos
Para largar um pouco dos pesos
Suspirar sobre algumas verdades
Manter a insanidade de não saber desistir
Ass: Danilo Mendonça Martinho
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