O tempo não tem janelas nem portas para o passado
Parar e olhar para trás para quê?
Nem saiamos debaixo das cobertas
Costuramos mais uma emenda
Como se todo dia já não fosse
Sem folga sairei quase sem rumo
Na cidade de pedra que revela seus vazios
Solidão a gente acha até debaixo do asfalto
O mormaço da cidade não substitui o aconchego do lar
Nem 100% equilibra essa balança
Fica só na esperança de um dia o tempo levar
Só enquanto ser feliz não paga conta
Minha própria rotina me pegou de surpresa
Até meu descanso é programado
Antes de acordar se conta as horas para dormir
Tem contas que a gente sempre sai perdendo
Feriado se conta vantagem e nenhuma história
Amanhã é dia de levantar na realidade
Mas....de que lado ficou a ilusão?
Ass: Danilo Mendonça Martinho
A cidade nos toma, no sentido dela.
ResponderExcluirAbraço, poeta!