Se a cinco minutos tivesse escolhido
Aquilo que não existia tempo para escolher
Teria dado tempo já que se passaram dez
Mas estou perdido sem saber quanto me falta
O tempo sem ser previsto pode acabar ou ser infinito
Agora me culpo por não ter priorizado a vontade
Mas que tempo é esse que posso contar agora
Já que antes nada disso existia
É injusto julgar meu passado pelo tempo
Principalmente por aquele que não era meu
O meu depois era mais pra lá deste agora
O que fazer com todas as sobras?
Quantos pedaços de vida não são meus?
Quantas escolhas não faço pelo tempo limitado?
Se agora eu passo sede
Pelo refrigerante não comprado
Será que meu sonho não chega
Pela hora que acordo?
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Vários questionamentos, que nos fazem mais sucintos a brevidade. Tão assombrosa, mas necessária.
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